quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

ZUMBIS



INSENSIBILIDADE E ZUMBIS

Rotineiramente me encontro envolvido com as atividades de socorro e amparo a crianças e jovens que voltam da Terra para o mundo espiritual.

Não é novidade que em sua grande maioria eles chegam aqui totalmente aturdidos e perturbados, sem qualquer noção a respeito da continuidade da vida.

Nos desdobramos de maneira a auxiliar nessa transição, que por si só na maioria das vezes é brusca.

São tantos os que não demonstram qualquer reação, mesmo quando são recebidos por parentes que os precederam na viagem de volta ao mundo espiritual.

Registramos de maneira a lamentar, a indiferença que acomete muitos corações em trânsito entre os dois planos da vida.

Muitos jovens assemelham-se aos famosos “zumbis” que o cinema retrata, e que uma vida de desamor cria.

Eles não reagem às manifestações de carinho, não registram as demonstrações de afeto, e hipnotizados pela indiferença experimentam estados de apatia letárgica.

O amor, assim como outros sentimentos nobres, deve ser exercitado. A alma foi criada por Deus, que é amor, para amar.

O mergulho na carne, na experiência das vidas sucessivas, que tem como propósito a evolução dos espíritos tem tragado continuadamente muitos jovens para a vala da indiferença pela ausência de uma educação.

Os lares se encontram fragilizados, à mercê dos modismos que sequestram a identidade psicológica em formação.

O mundo infantojuvenil se encontra sitiado por hábeis processos de manipulação mental direcionados a crianças e jovens, a fim de manter os usos e costumes consumistas.

O coração pequenino enregela-se tornando-se refratário às mensagens de amor, que propõe o desenvolvimento da alma em direção a Deus.

Nossas palavras têm o desejo de alertar a todos os educadores sobre o grave momento desses tempos de transição.

Em visita a muitos lares para trabalho de socorro e esclarecimento, já encontramos crianças dividindo o copo com os pais em conúbio vicioso. É a instalação gradual do reino da indiferença.

Os valores dando lugar ao desvalor, e os processos mórbidos se instalando nas almas infantis.

Ao lado da glamorização da rebeldia sem sentido, da destruição dos valores familiares que corrompem a sociedade moderna, uma geração de “zumbis” está nascendo.

Eles se alimentam do gozo, são escravos do hedonismo, não se recordam de Jesus.

Muitos religiosos são os responsáveis pelo apartamento de crianças e jovens da mensagem cristã, pois ao apresentarem a mensagem do Cristo, transformam-na em instrumento de segregação.

O jovem não consegue coadunar seus sentimentos e desejos com um projeto de vida que lhe roube o tesouro da juventude.

Cabe a nós outros, mesmo dentro das limitações que nos caracterizam, envidar esforços para apresentar Jesus em sua essência libertadora para a juventude.

O reino da indiferença que se ergue deve ser substituído pelo mundo da compaixão e do amor.

O escândalo já está acontecendo. E sua necessidade foi predita por Jesus, mas a situação atual não pode servir para imobilizar os corações de boa vontade.

A insensibilidade, que gera a indiferença, tem na caridade o antidoto para combater esse mal.

A indiferença da falta de tempo é assimilada por crianças e jovens a partir do próprio lar.

A indiferença e o desinteresse pelo que os filhos fazem na calada da noite, pelos programas que assistem na TV, pelo mundo virtual em que transitam, pelas companhias em que andam nas baladas, certamente faz nascer e crescer esse sentimento nos corações mais fragilizados e destituídos de valores cristãos.

Unamos nossos esforços para que crianças e jovens tenham despertados em seus corações o sentimento do bom Samaritano, para que possam se importar pela dor e sofrimento do outro.

Cabe-nos trabalhar na educação cristã ensejando desenvolver o senso de caridade na intimidade de cada ser.

Que Jesus, o excelso educador, nos inspire.

Ivan de Albuquerque 

Mensagem recebida pelo médium Adeilson Salles.

Dezembro/2016

quinta-feira, 28 de abril de 2016

ADEILSON SALLES DO RIO DE JANEIRO - PALESTRAS E AUTÓGRAFOS


O consagrado autor Adeilson Salles estará realizando palestras e autógrafos no Rio de Janeiro, nos próximos dias 29, 30 de Abril e 01 de maio.
Estará lançando o seu mais novo livro "Ainda existe esperança", pelo espírito Luiz Sérgio.
Dia: 29 de abril (sexta) - Horário: 17h
MAP - Movimento de Amor ao Próximo
Rua Ailton Henrique da Costa, 328 – Barra Bonita – Recreio
Dia 30 de abril (sábado) - Horário: 10h
Centro Espírita Léon Denis (CELD)
Rua Abilio dos Santos, 137 - Bento Ribeiro
Dia 30 de abril - Horário: 14h
Centro Espírita Júlio Cesar
Rua Juiz de Fora, 44 - Grajaú
Dia 30 de abril - Horário: 17h
Centro Espírita Joanna de Angelis (CEJA)
Av. Gilberto Amado, 311 - Barra da Tijuca
Dia: 1 de maio (domingo)
Lar de Frei Luiz
Estrada da Boiúna, 1367 - Taquara
Lançamento do livro "Ainda existe esperança", pelo espírito Luiz Sérgio. Saiba mais: www.letrajovem.com.br

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Luiz Sérgio está de volta


O espírito LUIZ SÉRGIO está de volta!

Ainda existe esperança, e essa esperança está na juventude, ensina-nos Luiz Sérgio. Ele continua firme em sua trajetória de trabalho e dedicação junto aos jovens. Você vai se emocionar ao conhecer, nessa narrativa impressionante, o lado espiritual de uma escola e as revelações acerca da in fluência dos espíritos sobre os jovens.

Luiz Sérgio encantará seu coração apresentando os bastidores espirituais das reuniões de evangelização de jovens e crianças.

“Ainda existe esperança” emocionará jovens e adultos, estimulando a juventude a assumir seu protagonismo no mundo.

Luiz Sérgio, através do fenômeno mediúnico, ressurge de forma intensa, querendo me dizer: “mamãe, continuo trabalhando”. - Zilda Neves de Carvalho (mãe de Luiz Sérgio)

Luiz Sérgio mostra o seu amor pela juventude, sem esquecer daqueles que deram oportunidade aos jovens de virem ao mundo - seus pais.Valquiria Gazze (ex-namorada de Luiz Sérgio)

Este livro preencherá uma lacuna na literatura espírita infantojuvenil e será uma grande contribuição para os jovens como fonte de consolo e esclarecimento.Saulo Cesar Ribeiro da Silva (organizador do Projeto Evangelho por Emmanuel, editado pela FEB)


Palavras do Médium

Luiz Sérgio é um espírito alegre, muito feliz, determinado, e bem ligeirinho em suas ações.
Na maioria das vezes, tenho dificuldades em acompanhar seu raciocínio rápido, é muita ideia para pouco médium, mas ele é paciente.

Continuo no aprendizado diário; nas visitas que me faz, Luiz Sérgio tem sido uma luz reveladora em minha vida.

Agradeço a Deus pela oportunidade de ser útil, a Jesus por ser o nosso guia, e a Luiz Sérgio pela imensa compreensão e aceitação das minhas parcas condições mediúnicas.

O desejo dele é sinalizar para a galera, que anda sem referência, o caminho revelado por Jesus e hoje relembrado pelo Espiritismo.

Diz Luiz Sérgio: O Espiritismo precisa chegar ao mundo juvenil, para que o jovem seja também protagonista da transição planetária que já começou.  


Adeilson Salles


Lançamento Nacional dia 21 de Abril.
14° Encontro Amigos da Boa Nova, das 9 às 18h.
Saiba mais:
 http://radioboanova.com.br/encontroamigosdaboanova/



terça-feira, 5 de abril de 2016

IVAN DE ALBUQUERQUE, POR ADEILSON SALLES, ENVIA MENSAGEM PARA O DIA DO JOVEM ESPÍRITA

NEM VELHOS, NEM MOÇOS


 Nesses tempos, muitos afirmam que a mocidade é o sorriso da casa espírita, e é verdade.


Podemos asseverar também, que o trabalhador mais antigo, representa o olhar sereno do centro espírita.

Há quem afirme, que os jovens necessitam ganhar cada vez mais espaço em nossas nobres instituições, não é menos verdade.

Discursos inflamados pedem a transição imediata entre as gerações, para que as velhas práticas sejam postas de lado.

É importante que avaliemos com respeito fraternal essas questões, pois em nosso campo de ação não existem práticas novas ou velhas, devem existir e prevalecer, apenas as práticas espíritas.

Não podemos prescindir da força e do entusiasmo juvenil, da mesma forma, o servidor mais antigo, por suas experiências e dedicação é alguém que pode dar sustentação emocional e espiritual aos desafios do mundo moderno.

Nos lares, a experiência dos pais é a vereda pela qual os filhos devem caminhar de maneira mais segura.

Todos cumprem um papel na edificação do bem comum, seja na casa espírita, seja na ambiência doméstica.

Não pode existir futuro responsável, sem que se considere o trabalho que deu base as casas espíritas de hoje.

Nosso modelo e guia é Jesus, que mesmo trazendo a Boa Nova, não desprezou as antigas tradições de seu povo.

Nem velhos, nem moços, apenas espíritos em momentos diferentes.

O Espiritismo é o mesmo, o evangelho é o mesmo. Sem que as   
gerações se deem as mãos à obra perece.

É preciso priorizar o trabalho, pois os interesses são os mesmos: o amor e a caridade.

Em nossas abençoadas casas espíritas, a transição irá acontecer naturalmente, pela vontade dos homens, ou pelo labor do tempo.

Velhos e moços, moços e velhos, o amanhecer e o anoitecer, o anoitecer e o amanhecer tudo concorre para a beleza e o equilíbrio da vida.

O Cristo necessita de nossas mãos unidas, de nossos esforços conjuntos.

Há que se refletir nas transformações que já ocorreram, e nas muitas que ainda irão ocorrer.

Abençoado seja o tempo que traz as verdades, que purga as diferenças, que acomoda as ideias.

Quando o vento das dissenções ameaçar a paz e a união em nosso caminho, esforcemo-nos por trazer Jesus para os nossos atos, porque o Mestre, mesmo sendo o portador das novas ideias não se rebelou contra a humanidade inteira, portadora e defensora das velhas ideias egoístas.

Seja no lar, ou nas dignas instituições espíritas, todos têm espaço para fazer o melhor.

As diferenças fazem parte do conjunto de exercícios, para o aprendizado entre todas as faixas etárias.

Vale ressaltar, que todos são espíritos, uns a mais tempo no corpo, outros a menos tempo, outros fora do corpo, mas todos carecemos da prática da compreensão e do respeito mútuo.

O espírito se rejuvenesce em ideias à medida que ele ama e serve.

Na história do cristianismo, Estêvão buscou a experiência acolhimento de Pedro, quando chegou a Casa do Caminho; Paulo recebeu do velho Gamaliel os fragmentos do evangelho e aconselhamentos preciosos para sua missão apostólica.

O novo não pode prescindir da experiência do velho, o velho não prescinde do novo para continuar o trabalho.

Pelas leis da reencarnação, quando a morte não surpreende, o velho parte, e o jovem segue no mundo para no porvir receber o velho, que torna em corpo novo, para seguir executando a melodia imortal da vida.

O anoitecer amanhece, o novo dia envelhece.

Nem velhos, nem moços, apenas espíritos.





 
   











     
Ivan de Albuquerque   

            por Adeilson Salles 

A LANTERNA PELO ESPÍRITO LUIZ SÉRGIO POR ADEILSON SALLES


A LANTERNA

O coração do jovem é um templo sagrado onde habitam sonhos e aspirações das mais felizes.
            
Também é no período juvenil, que o véu dos encantamentos vai sendo descerrado e a vida vai surgindo com toda força da realidade e com a carga de problemas do mundo.
            
Os jovens que ansiavam por crescer logo e tornarem-se adultos, gradativamente vão sentindo o peso dos compromissos aos quais são convocados.
            
A força da educação recebida em família vai sendo confrontada com os conceitos nascidos da alma do próprio jovem, que já viveu outras vezes.
            
Ele percebe o mundo a sua volta e o sente da sua maneira, de acordo com seu estágio evolutivo.
            
As reminiscências de vidas passadas afloram como hábitos e preferências naturais, e o jovem não se dá conta de como acontece, acreditando que tudo que pensa é o resultado dos poucos anos da sua idade física.
            
Sua visão é toda própria e única.
            
Nesse momento as comparações são inevitáveis.
            
O jovem percebe que os pais, apesar de serem muito amados, não são seres perfeitos e muito do que pedem aos filhos também não conseguem realizar.
            
As influências externas, somadas as experiências internas do espírito imortal promovem um redemoinho de dúvidas e inquietações.
            
É nesse momento grave, que as informações preciosas do Espiritismo podem fazer a diferença e mudar o curso das coisas dando mais sentido à vida.
            
Quando mudei de endereço, ou seja, quando mudei de dimensão tive muita dificuldade para me situar.

Embora já tivesse recebido algumas luzes no ambiente familiar eu fiz como muitos, ouvi, mas não apreendi como deveria.
            
Em algum momento sempre ouvimos algo sobre morte, vida após a morte, Jesus, caridade, mas quem é que quer saber?
            
Mas, de repente, você está morto, quero dizer, morto aí e vivo aqui.
            
A morte brusca, em pleno gozo das energias juvenis é bem complicada e eu fiquei atordoado por algum tempo.
            
Meu corpo físico gozava de pleno vigor e saúde.
            
Com o tempo aprendi, que os laços que me prendiam a vida física estavam bem apertados.
            
Não sai do corpo por meios naturais, fui expulso de forma violenta e aqueles laços apertados que me prendiam a matéria se romperam bruscamente.
            
É como se você caísse em um país estrangeiro onde a língua e os costumes fossem todos diferentes.
            
Você fala, mas ninguém presta atenção ou entende o que você diz.
            
Você quer tocar nas coisas e não toca mais, quer abraçar as pessoas e não consegue abraçar mais, sua voz ecoa no espaço silencioso da sua própria alma.
           
Eu sentia vontade de fazer xixi, de comer, tinha sede e outras necessidades mais.
            
A princípio o mais complicado foi lidar com as mesmas necessidades humanas, as vontades do corpo.
            
Chega uma hora que a única saída é chorar, então a gente chora e não é pouco.
            
As coisas da alma eu também fui aprendendo vagarosamente como lidar.
            
Por vezes, chegava perto dos corações queridos, quase podia tocá-los, mas não conseguia me fazer ouvir, por mais que falasse ou gritasse.
            
Mas, ouvir eu ouvia, e também sentia suas angustias e desespero.
            
Fazia um esforço danado para ser visto, ouvido e nada.
            
Com ao passar dos dias tinha a impressão de estar sujo, com falta de banho, e o pior, sentindo as dores que o acidente produziu.
            
Por que volto a falar nesse assunto mais uma vez, passados mais de quarenta anos da minha morte física?
            
Porque meu coração sente-se triste com o número de jovens que chegam aqui desse lado da vida sem o mínimo conhecimento da vida espiritual.
            
Ter conhecimento espírita não nos livra da perturbação espiritual, que todos experimentam quando desencarnam, mas é um recurso a mais para o despertar.
            
Vamos exemplificar assim: o conhecimento espírita funciona como uma lanterna, quando ficamos na escuridão da nossa ignorância. De repente a vida física se apaga e tateamos no mundo novo em busca de algo palpável, é nessa hora que podemos acender a lanterna do conhecimento espírita.
            
Os jovens chegam aqui e permanecem no escuro como crianças assustadas, quando falta energia elétrica em casa.
           
Gritam apavorados e desesperam-se com a realidade da vida espiritual.
            
Nesse contexto o jovem espírita tem um papel a cumprir, que é levar a seus pares juvenis a boa nova do Cristianismo redivivo.
            
Quando encarnados e jovens queremos crescer para ganhar liberdade e isso implica em responsabilidade.
            
Se existe algo que une a dimensão daqui e a daí é a responsabilidade que devemos ter com a vida.
            
Tudo que fazemos ou falamos tem consequência nos dois lados da vida.
            
Jovem, não tenha pressa de vir para cá, curta sua vida e aproveite tudo que tens aí, mas com muita responsabilidade.
            
Busque o conhecimento das coisas espirituais isso não lhe garantirá perfeição, mas pense em obter uma lanterna para o dia em que faltar luz em sua vida.
            
Vai na fé, vai no bem!

            
Luiz Sérgio (espírito) por Adeilson Salles - Novembro/2015